Guarda-parques e voluntários reunidos na Casa Amarela |
Tivemos a ideia de saber qual é a visão que um voluntário do grupo tem dos mutirões, então, uma amiga nossa, Lucia Santos, que participa de caminhadas e mutirões do grupo desde 2008, aceitou falar sobre a atividade. Agradecemos muito pelo texto feito por ela, pela ajuda nesse e nos demais mutirões que ela participou até agora. Segue abaixo seu relato:
"No dia 05/05/13, cerca de 15 participantes do 6º Mutirão do Parque Estadual da Pedra Branca (Núcleo Pau da Fome), foram recebidos com um agradável café da manhã. Os guarda-parques do PEPB e voluntários (dentre eles, monitores do PNT) ainda ganharam um lanchinho de trilha!
"No dia 05/05/13, cerca de 15 participantes do 6º Mutirão do Parque Estadual da Pedra Branca (Núcleo Pau da Fome), foram recebidos com um agradável café da manhã. Os guarda-parques do PEPB e voluntários (dentre eles, monitores do PNT) ainda ganharam um lanchinho de trilha!
Voluntários reunidos antes do início do mutirão! |
Borboleta na mesa do café da manhã (foto: Fábio Rael) |
No entanto, em diversos trechos
havia obstrução da trilha principal por árvores caídas, e atalhos e desvios
estavam sendo usados há anos como a passagem principal. Os voluntários com experiência
em manejo de trilhas ensinaram que o ideal é manter o traçado original, e para
isso arregaçaram as mangas a fim de recuperar tais trechos. Motosserra, enxada,
machado, serrinha, facões e braços foram bastante usados para retirar as
árvores mortas do caminho e jogá-las nos atalhos, fechando-os definitivamente!
Antes - árvore caída obstruindo um dos trechos do caminho original. |
Desobstrução da trilha com a retirada de árvore caída |
Desobstrução da trilha com a retirada de árvore caída |
Depois - caminho original totalmente desobstruído. Na foto, os voluntários Sandro Azevedo e Silvio Bullara. |
E não é que faz muita diferença
no visual? Fica muito mais bonito e ecológico manter a trilha original, pois os
atalhos provocam um impacto ambiental negativo, aumentando a erosão e degradando
a vegetação.
Essas atividades só foram
executadas até a Casa amarela, onde todos chegaram cerca de 14:30h e fizeram
uma pausa para lanche, descanso e fotos. Como o retorno levaria aproximadamente
2h, não foi possível prosseguir na trilha.
No trecho trabalhado, o mais
pesado já foi feito, mas ainda há necessidade de se fechar vários atalhos,
criar drenos para escoamento de água e fazer sinalização em algumas
bifurcações.
A chegada ao Centro de visitantes foi após as 17h, não sem antes tirar umas fotos de cachoeiras secretas no caminho (onde o banho é proibido devido à captação da água pela Cedae).
Mesmo com muito cansaço e muitas picadas de inseto, todos ficaram felizes e satisfeitos por esse mutirão tão produtivo! Ainda há muito trabalho pela frente, mas a recompensa maior é saber que estão contribuindo para a recuperação da natureza e sua disponibilização à sociedade, especialmente com a integração à Trilha Transcarioca.
Então até o próximo mutirão!"
Lucia Santos
A chegada ao Centro de visitantes foi após as 17h, não sem antes tirar umas fotos de cachoeiras secretas no caminho (onde o banho é proibido devido à captação da água pela Cedae).
Mesmo com muito cansaço e muitas picadas de inseto, todos ficaram felizes e satisfeitos por esse mutirão tão produtivo! Ainda há muito trabalho pela frente, mas a recompensa maior é saber que estão contribuindo para a recuperação da natureza e sua disponibilização à sociedade, especialmente com a integração à Trilha Transcarioca.
Então até o próximo mutirão!"
Lucia Santos
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Parte dos voluntários reunidos após o mutirão - Lucia Santos, que escreveu a matéria, aparece nessa foto a frente do grupo. |